sábado, 31 de dezembro de 2016

O Que Eu Vi! - Dezembro/16

Dezembro, último mês do ano! E a correria só aumenta.

Perdoem-me a ausência, mas não está nada fácil parar para escrever.

Tantas coisas acontecendo no mundo. Essa guerra na Síria que se estende por tantos anos. Tantas vidas ceifadas por causa da religião. Denominações que se acham mais correta que as outras. Tantas crianças sofrendo, morrendo e elas não tem culpa de nada. Na verdade algumas já nasceram em meio aos conflitos e não conhecem o que o significado da palavra Paz. Na verdade, muitos, até longe da Síria, como aqui no Brasil mesmo, não conhecem a palavra paz. As pessoas estão mais preocupadas em discutir a Bíblia do que Pregá-la aos que não conhecem, e por causa desta atitude muitos não querem se converter, pois não conseguem ver algo de bom em nós. Não conseguem enxergar Cristo vivo em nós. Só conseguem ver a disputa pela ideologia correta, o amor ao próximo se esfriando cada dia mais.
Meu coração está sangrando com essas coisas, a aflição toma conta, a indignação está explicita em minha face. Choro em saber de todas essas coisa. E só me resta clamar, gritar HORA VEM SENHOR JESUS! MARANATA! VOLTA LOGO SENHOR!
Sei que tudo está em suas mãos, nada foge ao seu controle, mas olha pra nós... protege-nos do homem mau, das coisas ruins deste mundo e converte o coração das pessoas a Ti. Que o meu reflexo seja o seu, que minhas atitudes sejam as suas, que o meu coração seja transbordado do Teu Amor para eu poder amar e orar por todos. Que o meu sentimento seja de paz em meio a esta tempestade!

Nós não podemos mais andar nas cidades, se não formos assaltados. A maldade no olhar das pessoas está muito grande. As pessoas não conseguem se entender mais. As razões querem sempre falar mais alto que o respeito. As pessoas estão em busca da certeza e não da paz. Está muito difícil, mas eu sei que Está Escrito que todas essas coisas aconteceriam, mas é difícil você ver isso acontecendo com os seus familiares.

Gostaria de ter uma bolha bem grande para eu colocar todos os que amo dentro dela para ficarmos protegidos de todo o mau.
Eu tenho algo maior em mim do que está no mundo para me proteger. Glória a Deus!
E aí vem a pergunta: Mas por que Deus deixa as coisas ruins acontecerem conosco, mesmo estando em oração? Porque Ele é Deus e "tudo coopera para o bem dos que O Amam".

Este tempo é muito propício para reflexões, então pare um pouco, pense no que aconteceu, no que você pretende fazer para melhorar no próximo ano. Deus ouve nossas orações e Ele é bom e justo para nos dar o fim que desejamos, pois Ele não vê como o homem.

Estou feliz pois consegui atingir algumas metas que estipulei no início deste ano. Peço agora renovo do Senhor para concluir outras que não consegui, e expectativa santa para tentar outras novas.

Quais foram as suas metas? Valeu a pena tentar? Foram concluídas? O que falta para concluir as outras? Pare, pense, anote-as novamente, 2017 está à porta, e o Senhor também!

Que 2017 seja na presença de Deus. Toda a honra e glória ao Rei Jesus.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Oferta Dos Nobres

Quem é nobre não dá de acordo com a necessidade do outro, mas de acordo com a sua grandeza.

Quem é Deus? 
Aquele que era, que é e que há de vir (Ap.1:4-6). Esse é o nome de Deus revelado no monte Sinai a Moisés. Hbreus 13:8 diz que Jesus Cristo, onem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. Isso significa que Jeovah é Jesus.

Quem é Jesus? 
Rei Testemunha, o Primogênito dos mortos e Soberano dos reis da terra. Aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou  dos nossos pecados, e nos contituiu reinos, sacerdes para o seu Deus e Pai.

Quem é o Espírito santo? 
Isaías 11:2 da uma descrição de sete faces do espírito Santo "[...] o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimeto e de temos do Senhor."

Quem são os reis da terra? 
Quem são os sacerdotes? Fomos feitos reis porque Ele nos ama e, com o seu sangue, nos libertou dos nossos pecados. Assim, somos contituídos reis e sacerdores, e Ele é o Soberano dos reis da terra.

Qual a consequência para os sacerdotes que fizeram algo de errado?
Em êxodo 18:5 lemos que a vontade de Deus era que toda a nação de Israel fosse constituída de sacerdotes, mas eles falharam e, em vez disso fizeram um bezerro de ouro (Ex.32). Deus então, usou a trivo de Levi para destruir três mil pessoas num dia. E interessante que, quando a Lei foi dada no primeiro pentecostes, três mil pessoas morreram, mas quando o Espírito santo veio, três mil pessoas foram salvas. A partir desse momento, Deus separou a tribo de Levi. Deus queria que toda a nação fosse de sacerdotes, mas ees falharam, então Deus escolheu a tribo de Levi para representar toda a nação como sacerdote.

Qual o papel do sacerdote? É aquele que pega a mão de Deus e a mão do homem e faz a reconsciliação. Ainda que Deus mesmo não precisa ser reconciliado conosco, ma o homem, sim, precisa ser reconciliado com Deus. Em 2 Coríntios 5:18-20, di que nós recebemos o ministério de reconciliação. E assim porque fomos feitos sacerdotes diante de Deus Pai.
Para a reconciliação do homem aconteça é preciso um sacerdote para dizer ao homem como é o coração de Deus. Nós somos esse sacerdote. O trabalho do sacerdote é dizer ao homem como é Deus em seu amor e sua graça. O ministério do sacerdote é ir a Deus e intercedor pelo homem. Ele deve orar para que o homem receba iluminação em seu coração e seja salvo.

Obs: A verdade é que o homem caído odeia Deus e precisa ser reconciliado com Ele. Ele atribui a Deus todas as coisas ruins deste mundo. Ele é que tem pensamentos ruins a respeito de Deus. O homem é que culpa Deus em vez de culpar a si mesmo. A santidade d eDeus é agredida pelo homem, mas o coração de Deus é para o bem do homem.

Todo crente é um sacerdote. E é com esta visão que podemos edificar de fato a Casa de Deus. Além disso é algo que está no âmago da mensagem do evangelho. O ministério sacerdotal é muito importante. Precisamos ter cuidado para não falharmos como Israel

Por que a Glória não se manifesta?  
Hoje, a vontade de Deus permanece para a igreja, mas nem todfos respondem ao sacerdócio. Não é de admirar que não vejamos mais glória no meio da igreja. A glória stá associada à Casa de 
Deus e ao sacerdocio. Se a Casa não é edificada e os sacerdotes não se posicionam, então não há glória.

O que é ser santo?
Quando Deis dia para sermos santos, o que Ele está dizendo é para não sermos comuns. O contrário de santo não é pecaminoso, mas comum. Não seja comun, igual às pessoas do mundo. Não fale comelas, não se vista como elas, não faça negócios como elas, não se relacione como elas. Seja incomum, seja santo. Não somos pedras comuns, somos pedras preciosas, fomos transformados em diamantes. Não tenha receio de ser diferente e incomum, pois esta é a sua nova identidade.

Como é possível ser rei e sacerdote real?
Não somos levitas, mas somos da ordem de Melquisedeue, que era rei e sacerdote.
O Senhor Jesus era como sacerdote e havia algo de realiza a respeito d'Ele. Nossa realeza não é algo natural ou eclesiástico, nem está baseada em uma coroa sobre a nossa cabeça ou em nossas roupas. Nossa realeza é algo espiritual e moral.
O Senhor tinha uma linhagem dupla da realeza. José era descendente do filho de Davi chamado Natã (Lc 3:31), e Maria era descendente de Salomão (Mt 1:6-7).Mas ele vivia como uma pessoa normal entre pesoas comuns, e quando as pessoas estavam com ele, elas sentiam a sua realeza, sabiam que estavam diante de um príncipe. Todo o que ele falava e tudo o que ele fazia era incomum e novbre.

Qual a postura ou intenção de um sacerdote real diante da oportunidade de ofertar?
Deve ser espontânea, generosa e não podemos ser avarentos.
Quem não é nore não dá de acordo com a necessidade do outro, mas de acordo com a sua grandeza. Príncipes não dão o mínimo pedido, mas dão de acordo com a sua abundância.
Andam em dignidade e decoro, jamais se permitem a gulgaridades e obscenidades. É terrível quando perdemos o nosso respeito por um príncipe. ser um principe é um grande privilégio.

Não seja pequeno, ande em grandeza. Não procure defeito em tudo ao seu redor, seja generoso. Tenha um coração grande e amoroso.

O Senhor deseja que ofertemos para faclitar o ministério, para que o alcance seja mior em menor tempo. Foi o amor dos príncipes que tornou o serviço leve por causa da sua oferta. Precisamos exercer o sacerdócio e nossa vida para que essa bençao alcance a igreja. Foi o amor deles pelo altar. A oferta dos príncipes foi para a consagração do altar (Nm. 7:6-10)

Quando amamos a mensagem da cruz, nossa nobreza se manifesta.
Quantos de nós entendemos hoje que a nossa oferta é para sustentar o testemunho do Novo Testamento, a cruz de Cristo?
Precisamos ter uma grande etima pela obra do Senhor Jesus na cruz. Saber o valor da obra da cruz e estarmos dispostos a fazer com que a mensagem chegue a todo o mundo.

Observação final
Precisamos crer que somos príncipes e andar como tal. Quanto mais assumirmos a identidade, mais teremos a sua realidade. Jesus disse que, ao que tem, mais se lhe dará; e ao que nã tem, até o que tem lhe será tirado (Mc 4:25). Quanto mais asumimos nossa realeza, mas nós  temos, e quando não crems que a possuímos, até o que temos recebido nos é tirado.

(Retirado da ministração do Pr. Aluízio Silva, no culto da Videira Bueno no dia 18/12/2016.)


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Estudo de Jó - I

     A vida é difícil. Esta declaração incisiva representa uma variação acurada da nossa existência neste planeta. Quando o escritor no livro bíblico chamado Jó tomou sua caneta para escrever esta história, ele poderia ter começado com uma sentença praticamente similar e igualmente incisiva: "a vida é injusta".
     A história de Jó não só é relevante, como representa uma das mais antigas em melhores composições literárias de todos os tempos. Alguns a datariam dos dias de Gênesis. Em vista da idade avançada de Jó, ela se enquadra na categoria das histórias escritas durante os dias dos patriarcas.

UMA ANÁLISE RÁPIDA E SÓRDIDA
      Jó era um homem de piedade genuína, incomparável. O homem de merecida prosperidade. Homem piedoso, extremamente rico, excelente marido e pai fiel. Devido a uma brutal e súbita série de calamidades, Jó ficou reduzido a uma massa retorcida de prostração e sofrimento. O extraordinário acúmulo de desastres que o assaltaram teria sido suficiente para acabar com qualquer um de nós hoje.
     Jó vai à falência, fica sem lar, indefeso e sem filhos. Vê-se junto às sepulturas novas de seus filhos numa colina partida pelo vento. Sua mulher soluça ao seu lado enquanto se ajoelha perto do marido, tendo acabado de ouvi-lo dizer: "O Senhor o deu e o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (1.21). Ela se inclina sobre ele e sussurra em segredo: "Amaldiçoa a Deus e morre" (2.9). Faça uma pausa e reflita sobre a tristeza do casal - lembre-se também de que este homem nada fizera para merecer uma dor assim insuportável.
     Miséria e mistério são acrescentados ao insulto e à injúria dos desastres de Jó na vida real. Enquanto fica ali sentado, coberto de úlceras e faz cheias de pus pelo corpo, as quais provocam febre de uma coceira enlouquecedora e incessante, e ele olha para o rosto de três amigos que entram em cena. Estes ficam sentados, olhando para o homem durante sete dias e sete noites, sem pronunciar qualquer palavra.
     Infelizmente, não permanece em silêncio. Quando afinal falam, não tem nada a dizer se não atribuir culpa, fazer acusações e dirigiram insultos. Sua miséria transforma-se em mistério diante do silêncio de Deus. Se as palavras dos supostos amigos são difíceis de ouvir, o silêncio de Deus torna-se absolutamente intolerável.

VAMOS VOLTAR A COMEÇAR DE NOVO
      A história começa com o currículo notável de um homem excelente. Jó pode tornar-se nosso herói da perseverança, mais devemos lembrar que ele é apenas um homem e de não um super-homem. Não um anjo em corpo humano. É somente um homem (vs. 1-5).
     Naquele ponto de ele havia acumulado um grande número de bens. Acima de tudo isso. Jó possuía uma família feliz e saudável, com dez filhos adultos morando nas proximidades. Jó tinha controlado tudo, e surpreendentemente ninguém o criticava porque não havia nada criticar sobre ele. Jó exercia controle total de tudo.
     Você vai notar que ele tinha suas preocupações (vs. 4,5).
     A oferecer as ofertas queimadas em nome de cada jovem adulto, e ele se preocupava com a idéia de que poderia haver no coração deles uma pitada de desobediência, ou que talvez um deles tivesse contado uma piada vulgar durante seus encontros freqüentes. Jó é profundamente zeloso - espiritualmente sensível não só em relação à sua vida, mais do que se referia à coerência da vida de seus filhos. Homem de coração. Puro. Verdadeiro. Sacerdote fiel. Que homem!

A CENA MUDA
     Os versículos 1 a 5 estão cheios de boas notícias, bênçãos maravilhosas, integridade nos negócios, pureza de coração, fidelidade de vida. O homem é espiritualmente maduro, diligente no lar e respeitado em sua profissão.
     Mas, outra cena se abre para nós, a qual é desconhecida de Jó. Coisas semelhantes também ocorrem em nossas vidas. Quando não percebemos, Deus executa planos que nos surpreende e, ocasionalmente, nos choca. Ele permite que aconteçam coisas que não esperamos. Sem o conhecimento de Jó, algo ocorre no plano celestial.
     Presente entre os anjos encontra-se um intruso. Ele é Satanás, que acusa dia e noite o povo de Deus. O acusador aparece de repente entre os outros anjos.
     Ele tem personalidade e estava envolvido numa tarefa incessante de destruir o povo de Deus e opor-se ao plano divino. É este insidioso adversário que encontramos de pelo céu entre o grupo de servos angélicos fiéis.

UM PLANO INSIDIOSO SUGERIDO POR SATANÁS
     A partir do versículo 7 até o versículo 12, temos um diálogo muito interessante. Você não vai encontrá-lo em nenhum outro livro da bíblia. O Senhor Deus vê o intruso e fala com ele: "donde vens?".
     A resposta de Satanás é breve e parece atrevida: "de rodear a terra e passear por ela" (1.7).
     O Senhor então indaga: "observaste o meu servo Jó?" (1.8). Que o título magnífico Deus deu a Jó! "Meu Servo". Ele poderia ter sido considerado o "maior de todos os homens do oriente" (1.3), mas o fato maravilhoso sobre Jó é que era servo de Deus. Embora muito conhecido em toda parte, não era uma celebridade os olhos de Deus. Não havia orgulho no coração do homem. A variação de Deus é impressionante: "por que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mau" (1.8).
     Ao ouvir a palavra mal, a fonte do mal responde: "Porventura, Jó teme a Deus em vão? (1.9). Em nossas palavras: ”Olhe, Deus, admita o seu tratamento dele com luvas de pelica!" o acusador continua: "Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quando tem?" (1.10).
     Examinemos a que a personalidade do acusador. Sabemos que ele tem um intelecto por que conversa com Senhor. Vemos que Satanás tem emoções para mostrar antagonismo em relação à Jó. Possui também vontade porque pretende destruir Jó, na esperança de desacreditar Deus. A grande esperança de Satanás é arrasar Jó (1.11)
     É um plano astucioso, mas também injusto. Jó não merece que era a sugestão de maus-tratos. Ele certamente andou com Deus em seus anos adultos. É agora o melhor dos melhores, "o maior de todos os do oriente". Além de tudo, Jó é um servo de Deus. Mais nada disso impressiona Satanás. Suspeitas malignas investigam sua conspiração insidiosa: "Se quiser saber do que ele realmente a efeito, retire todo esse tratamento privilegiado e essa proteção total. remova dele o verniz do conforto e verá que imediatamente se voltará contra ele".
     Veja o bilhete de permissão que Deus entrega a Satanás (v.12).
     Satanás saio da presença do Senhor com um risinho sinistro. Lembre-se de que Jó nada sabia desse diálogo.

QUATRO PRINCÍPIOS QUE PERMANECEM VERDADEIROS ATÉ HOJE:

1. Encontramos um inimigo que não podemos ver, mas ele é real;.
2. Suportamos provações imerecidas, mas que são permitidas;
3. Há um plano que não compreenderemos, mais que é o melhor;
4. Sofremos conseqüências que não esperávamos, mas que são necessárias.

     Há muito mais na saga de Jó. Quanto mais a história se desenrola tanto mais você vai compreender que a vida não é só difícil, ela é injusta.
     O silêncio da voz de Deus faz você pensar se ele está mesmo longe. A ausência da presença de Deus fará você imaginar se ele sequer se importa. Ele está perto. Ele se importa.


Continuaremos com este estudo...


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Dependência de Deus

Em II Crônicas 20 lemos que os amonitas, inimigos do povo de Deus, se levantaram com afrontas e ameaças contra Judá. O rei Jeosafá nos dá uma lição de dependência de Deus.

1- Ao ser afrontado, ele pôs-se a buscar ao Senhor e chamou todos a fazerem o mesmo. Ele não se apoiou em suas próprias forças e estratégias. Ele sabia que só Deus poderia livrá-los. E a mobilização de todos foi maravilhosa! 

“Então Josafá teve medo, e pôs-se a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou para pedir Socorro ao Senhor; de todas as cidades de Judá vieram para buscarem ao Senhor”. Versos 3 e 4.

E : “Porque nós não temos força para resistirmos a esta grande multidão que vem contra nós, nem sabemos o que havemos de fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” Verso 12.

E: “E todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também os seus pequeninos, as suas mulheres, e os seus filhos” Verso 13.

2- É lindo ler as palavras da oração de Jeosafá. Ele começa exaltando ao Senhor. Creio que O louvamos porque Ele é digno, mas não é Deus quem precisa ser lembrado de quão maravilhoso Ele é. Quando O exaltamos com nossas palavras, nós é que somos fortalecidos em nossa fé, colocando nossos olhos não nas afrontas do inimigo, mas na grandeza do nosso Deus todo poderoso.

“Senhor, Deus de nossos pais, não és tu Deus no céu? E não és tu que governas sobre todos os reinos das nações? e na tua mão há poder e força, de modo que não há quem te possa resistir” Verso 6.

3- Jeosafá continua orando, recordando as promessas do Senhor. Outra vez, acredito que Deus não Se esquece do que nos falou, mas nós é que, ao proclamarmos Suas promessas, somos edificados para lutar por elas, esperar por elas, crer até que se cumpram e ficar firmes quando parecem estar sendo abaladas ou ameaçadas.

“…nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?” verso 7.

4- Jeosafá também recorda a aliança e a consagração de seu povo a Deus. Eles tinham um compromisso com Deus, e criam que Deus jamais os desampararia. Podemos crer que se andamos em Sua Presença, Ele também sera nosso Socorro bem presente na angústia.

“E habitaram nela, e nela edificaram um santuário ao teu nome, dizendo: Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti em nossa aflição, e tu nos ouvirás e livrarás” verso 8 e 9.

5- Gosto muito da parte em que o Espírito do Senhor vem e Se manifesta na congregação através da palavra profética. A resposta que Josafá e o povo precisavam veio da boca de Deus através de Jaaziel:

“e disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá. Assim vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, porque a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco” Versos 15, 16 e 17.

Uau! Que consolação! Que confiança! Podemos sair para a batalha firmados na Palavra específica e revelada do Senhor! Eu também tenho expectativa por ouvir Deus falando comigo em minhas lutas, através da Palavra profética. Amo quando isso acontece. Pode ser em um sermão, quando o pregador nem imagina, mas fala diretamente comigo. Uma pequena frase e me vale o culto inteiro! Ou mais lindo ainda, quando uma pessoa, também sem saber das circunstâncias, entrega uma mensagem do céu diretamente para o meu coração. Nesses dias de jejum, já recebi uma Palavra assim. Aliás, foi em Miami, na minha estadia preparada por Deus devido à perda do vôo, a situacão de enfermidade do Isaque. Hospedados na casa dos amigos Sara e Joshua, participamos de uma reunião de oração. Ali, sem saber, enquanto a Pra Martha orava por mim, uma frase que ela proclamou foi revelada para o meu coração. Minha volta ao Brasil será marcada por uma “unção sem limites”. Aliás, a mesma Palavra me foi entregue na reunião de despedida em minha casa em Dallas, quando irmãos e amigos oraram por nós. Uma irmã que eu não conhecia e que estava ali, veio e me disse: “Ana, não entendo, mas o Senhor me manda lhe dizer “Sem restrições”. Para mim, “Unção sem limites” e “Sem restrições” se tornaram promessas, respostas, e direcionamento nesse novo tempo de volta ao Brasil. Aleluia.

Apesar de haver riscos de decepções com falsas “palavras proféticas”, a Bíblia nos ensina a não desprezarmos as profecias (ITe 5:20). E podemos julgá-las, sabendo que Deus sempre falará através de alguém aquilo que nos consola, conforta e exorta, confirmando o que já tem falado em nosso próprio coração.

6- Sob a Palavra profética, Jeosafá saiu para a guerra, de maneira totalmente louca para a mente humana, natural e carnal. Mas ele sabia que só teria que ver o que o Senhor iria fazer. Somos testemunhas, ou seja, vemos o que Deus faz, e tudo é para a Sua glória. Já que não eram eles quem iriam derrotar os amonitas, as armas que usaram não foram espadas e lanças, mas o louvor!

“Tendo ele tomado conselho com o povo, designou os que haviam de cantar ao Senhor e louvá-lo vestidos de trajes santos, ao saírem diante do exército, e dizer: Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre. Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados”. Versos 22 e 23

Cantando! Tocando seus instrumentos! Dando graças ao Senhor e declarando que Sua bonade é eterna! Assim eles venceram! E hoje nós também podemos crer que, nas nossas batalhas, enquanto louvamos a Deus o Senhor desbarata nossos adversários! (Lembrando que “nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, poderes dominadores dos ares nas regiões celestes” Ef 6:12). Já imaginou que poder há quando, diante de uma afronta do inimigo abrimos a boca ou enchemos nosso coração com louvor? Imagine o poder liberado por uma mãe, uma dona de casa, na sua cozinha, louvando a Deus sobre as circunstâncias que ameaçam a vida espiritual de seus filhos, seu casamento, sua família? E o poder liberado pelo louvor de um jovem no trabalho, ou na escola, diante de tentações e ameaças do inimigo? Ah… se soubéssemos o poder que está disponível através de nossa adoração…

Por Ana Paula Valadão Bessa, via Blog dos Bessa.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.