sábado, 31 de dezembro de 2016

O Que Eu Vi! - Dezembro/16

Dezembro, último mês do ano! E a correria só aumenta.

Perdoem-me a ausência, mas não está nada fácil parar para escrever.

Tantas coisas acontecendo no mundo. Essa guerra na Síria que se estende por tantos anos. Tantas vidas ceifadas por causa da religião. Denominações que se acham mais correta que as outras. Tantas crianças sofrendo, morrendo e elas não tem culpa de nada. Na verdade algumas já nasceram em meio aos conflitos e não conhecem o que o significado da palavra Paz. Na verdade, muitos, até longe da Síria, como aqui no Brasil mesmo, não conhecem a palavra paz. As pessoas estão mais preocupadas em discutir a Bíblia do que Pregá-la aos que não conhecem, e por causa desta atitude muitos não querem se converter, pois não conseguem ver algo de bom em nós. Não conseguem enxergar Cristo vivo em nós. Só conseguem ver a disputa pela ideologia correta, o amor ao próximo se esfriando cada dia mais.
Meu coração está sangrando com essas coisas, a aflição toma conta, a indignação está explicita em minha face. Choro em saber de todas essas coisa. E só me resta clamar, gritar HORA VEM SENHOR JESUS! MARANATA! VOLTA LOGO SENHOR!
Sei que tudo está em suas mãos, nada foge ao seu controle, mas olha pra nós... protege-nos do homem mau, das coisas ruins deste mundo e converte o coração das pessoas a Ti. Que o meu reflexo seja o seu, que minhas atitudes sejam as suas, que o meu coração seja transbordado do Teu Amor para eu poder amar e orar por todos. Que o meu sentimento seja de paz em meio a esta tempestade!

Nós não podemos mais andar nas cidades, se não formos assaltados. A maldade no olhar das pessoas está muito grande. As pessoas não conseguem se entender mais. As razões querem sempre falar mais alto que o respeito. As pessoas estão em busca da certeza e não da paz. Está muito difícil, mas eu sei que Está Escrito que todas essas coisas aconteceriam, mas é difícil você ver isso acontecendo com os seus familiares.

Gostaria de ter uma bolha bem grande para eu colocar todos os que amo dentro dela para ficarmos protegidos de todo o mau.
Eu tenho algo maior em mim do que está no mundo para me proteger. Glória a Deus!
E aí vem a pergunta: Mas por que Deus deixa as coisas ruins acontecerem conosco, mesmo estando em oração? Porque Ele é Deus e "tudo coopera para o bem dos que O Amam".

Este tempo é muito propício para reflexões, então pare um pouco, pense no que aconteceu, no que você pretende fazer para melhorar no próximo ano. Deus ouve nossas orações e Ele é bom e justo para nos dar o fim que desejamos, pois Ele não vê como o homem.

Estou feliz pois consegui atingir algumas metas que estipulei no início deste ano. Peço agora renovo do Senhor para concluir outras que não consegui, e expectativa santa para tentar outras novas.

Quais foram as suas metas? Valeu a pena tentar? Foram concluídas? O que falta para concluir as outras? Pare, pense, anote-as novamente, 2017 está à porta, e o Senhor também!

Que 2017 seja na presença de Deus. Toda a honra e glória ao Rei Jesus.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Oferta Dos Nobres

Quem é nobre não dá de acordo com a necessidade do outro, mas de acordo com a sua grandeza.

Quem é Deus? 
Aquele que era, que é e que há de vir (Ap.1:4-6). Esse é o nome de Deus revelado no monte Sinai a Moisés. Hbreus 13:8 diz que Jesus Cristo, onem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. Isso significa que Jeovah é Jesus.

Quem é Jesus? 
Rei Testemunha, o Primogênito dos mortos e Soberano dos reis da terra. Aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou  dos nossos pecados, e nos contituiu reinos, sacerdes para o seu Deus e Pai.

Quem é o Espírito santo? 
Isaías 11:2 da uma descrição de sete faces do espírito Santo "[...] o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimeto e de temos do Senhor."

Quem são os reis da terra? 
Quem são os sacerdotes? Fomos feitos reis porque Ele nos ama e, com o seu sangue, nos libertou dos nossos pecados. Assim, somos contituídos reis e sacerdores, e Ele é o Soberano dos reis da terra.

Qual a consequência para os sacerdotes que fizeram algo de errado?
Em êxodo 18:5 lemos que a vontade de Deus era que toda a nação de Israel fosse constituída de sacerdotes, mas eles falharam e, em vez disso fizeram um bezerro de ouro (Ex.32). Deus então, usou a trivo de Levi para destruir três mil pessoas num dia. E interessante que, quando a Lei foi dada no primeiro pentecostes, três mil pessoas morreram, mas quando o Espírito santo veio, três mil pessoas foram salvas. A partir desse momento, Deus separou a tribo de Levi. Deus queria que toda a nação fosse de sacerdotes, mas ees falharam, então Deus escolheu a tribo de Levi para representar toda a nação como sacerdote.

Qual o papel do sacerdote? É aquele que pega a mão de Deus e a mão do homem e faz a reconsciliação. Ainda que Deus mesmo não precisa ser reconciliado conosco, ma o homem, sim, precisa ser reconciliado com Deus. Em 2 Coríntios 5:18-20, di que nós recebemos o ministério de reconciliação. E assim porque fomos feitos sacerdotes diante de Deus Pai.
Para a reconciliação do homem aconteça é preciso um sacerdote para dizer ao homem como é o coração de Deus. Nós somos esse sacerdote. O trabalho do sacerdote é dizer ao homem como é Deus em seu amor e sua graça. O ministério do sacerdote é ir a Deus e intercedor pelo homem. Ele deve orar para que o homem receba iluminação em seu coração e seja salvo.

Obs: A verdade é que o homem caído odeia Deus e precisa ser reconciliado com Ele. Ele atribui a Deus todas as coisas ruins deste mundo. Ele é que tem pensamentos ruins a respeito de Deus. O homem é que culpa Deus em vez de culpar a si mesmo. A santidade d eDeus é agredida pelo homem, mas o coração de Deus é para o bem do homem.

Todo crente é um sacerdote. E é com esta visão que podemos edificar de fato a Casa de Deus. Além disso é algo que está no âmago da mensagem do evangelho. O ministério sacerdotal é muito importante. Precisamos ter cuidado para não falharmos como Israel

Por que a Glória não se manifesta?  
Hoje, a vontade de Deus permanece para a igreja, mas nem todfos respondem ao sacerdócio. Não é de admirar que não vejamos mais glória no meio da igreja. A glória stá associada à Casa de 
Deus e ao sacerdocio. Se a Casa não é edificada e os sacerdotes não se posicionam, então não há glória.

O que é ser santo?
Quando Deis dia para sermos santos, o que Ele está dizendo é para não sermos comuns. O contrário de santo não é pecaminoso, mas comum. Não seja comun, igual às pessoas do mundo. Não fale comelas, não se vista como elas, não faça negócios como elas, não se relacione como elas. Seja incomum, seja santo. Não somos pedras comuns, somos pedras preciosas, fomos transformados em diamantes. Não tenha receio de ser diferente e incomum, pois esta é a sua nova identidade.

Como é possível ser rei e sacerdote real?
Não somos levitas, mas somos da ordem de Melquisedeue, que era rei e sacerdote.
O Senhor Jesus era como sacerdote e havia algo de realiza a respeito d'Ele. Nossa realeza não é algo natural ou eclesiástico, nem está baseada em uma coroa sobre a nossa cabeça ou em nossas roupas. Nossa realeza é algo espiritual e moral.
O Senhor tinha uma linhagem dupla da realeza. José era descendente do filho de Davi chamado Natã (Lc 3:31), e Maria era descendente de Salomão (Mt 1:6-7).Mas ele vivia como uma pessoa normal entre pesoas comuns, e quando as pessoas estavam com ele, elas sentiam a sua realeza, sabiam que estavam diante de um príncipe. Todo o que ele falava e tudo o que ele fazia era incomum e novbre.

Qual a postura ou intenção de um sacerdote real diante da oportunidade de ofertar?
Deve ser espontânea, generosa e não podemos ser avarentos.
Quem não é nore não dá de acordo com a necessidade do outro, mas de acordo com a sua grandeza. Príncipes não dão o mínimo pedido, mas dão de acordo com a sua abundância.
Andam em dignidade e decoro, jamais se permitem a gulgaridades e obscenidades. É terrível quando perdemos o nosso respeito por um príncipe. ser um principe é um grande privilégio.

Não seja pequeno, ande em grandeza. Não procure defeito em tudo ao seu redor, seja generoso. Tenha um coração grande e amoroso.

O Senhor deseja que ofertemos para faclitar o ministério, para que o alcance seja mior em menor tempo. Foi o amor dos príncipes que tornou o serviço leve por causa da sua oferta. Precisamos exercer o sacerdócio e nossa vida para que essa bençao alcance a igreja. Foi o amor deles pelo altar. A oferta dos príncipes foi para a consagração do altar (Nm. 7:6-10)

Quando amamos a mensagem da cruz, nossa nobreza se manifesta.
Quantos de nós entendemos hoje que a nossa oferta é para sustentar o testemunho do Novo Testamento, a cruz de Cristo?
Precisamos ter uma grande etima pela obra do Senhor Jesus na cruz. Saber o valor da obra da cruz e estarmos dispostos a fazer com que a mensagem chegue a todo o mundo.

Observação final
Precisamos crer que somos príncipes e andar como tal. Quanto mais assumirmos a identidade, mais teremos a sua realidade. Jesus disse que, ao que tem, mais se lhe dará; e ao que nã tem, até o que tem lhe será tirado (Mc 4:25). Quanto mais asumimos nossa realeza, mas nós  temos, e quando não crems que a possuímos, até o que temos recebido nos é tirado.

(Retirado da ministração do Pr. Aluízio Silva, no culto da Videira Bueno no dia 18/12/2016.)


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Estudo de Jó - I

     A vida é difícil. Esta declaração incisiva representa uma variação acurada da nossa existência neste planeta. Quando o escritor no livro bíblico chamado Jó tomou sua caneta para escrever esta história, ele poderia ter começado com uma sentença praticamente similar e igualmente incisiva: "a vida é injusta".
     A história de Jó não só é relevante, como representa uma das mais antigas em melhores composições literárias de todos os tempos. Alguns a datariam dos dias de Gênesis. Em vista da idade avançada de Jó, ela se enquadra na categoria das histórias escritas durante os dias dos patriarcas.

UMA ANÁLISE RÁPIDA E SÓRDIDA
      Jó era um homem de piedade genuína, incomparável. O homem de merecida prosperidade. Homem piedoso, extremamente rico, excelente marido e pai fiel. Devido a uma brutal e súbita série de calamidades, Jó ficou reduzido a uma massa retorcida de prostração e sofrimento. O extraordinário acúmulo de desastres que o assaltaram teria sido suficiente para acabar com qualquer um de nós hoje.
     Jó vai à falência, fica sem lar, indefeso e sem filhos. Vê-se junto às sepulturas novas de seus filhos numa colina partida pelo vento. Sua mulher soluça ao seu lado enquanto se ajoelha perto do marido, tendo acabado de ouvi-lo dizer: "O Senhor o deu e o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (1.21). Ela se inclina sobre ele e sussurra em segredo: "Amaldiçoa a Deus e morre" (2.9). Faça uma pausa e reflita sobre a tristeza do casal - lembre-se também de que este homem nada fizera para merecer uma dor assim insuportável.
     Miséria e mistério são acrescentados ao insulto e à injúria dos desastres de Jó na vida real. Enquanto fica ali sentado, coberto de úlceras e faz cheias de pus pelo corpo, as quais provocam febre de uma coceira enlouquecedora e incessante, e ele olha para o rosto de três amigos que entram em cena. Estes ficam sentados, olhando para o homem durante sete dias e sete noites, sem pronunciar qualquer palavra.
     Infelizmente, não permanece em silêncio. Quando afinal falam, não tem nada a dizer se não atribuir culpa, fazer acusações e dirigiram insultos. Sua miséria transforma-se em mistério diante do silêncio de Deus. Se as palavras dos supostos amigos são difíceis de ouvir, o silêncio de Deus torna-se absolutamente intolerável.

VAMOS VOLTAR A COMEÇAR DE NOVO
      A história começa com o currículo notável de um homem excelente. Jó pode tornar-se nosso herói da perseverança, mais devemos lembrar que ele é apenas um homem e de não um super-homem. Não um anjo em corpo humano. É somente um homem (vs. 1-5).
     Naquele ponto de ele havia acumulado um grande número de bens. Acima de tudo isso. Jó possuía uma família feliz e saudável, com dez filhos adultos morando nas proximidades. Jó tinha controlado tudo, e surpreendentemente ninguém o criticava porque não havia nada criticar sobre ele. Jó exercia controle total de tudo.
     Você vai notar que ele tinha suas preocupações (vs. 4,5).
     A oferecer as ofertas queimadas em nome de cada jovem adulto, e ele se preocupava com a idéia de que poderia haver no coração deles uma pitada de desobediência, ou que talvez um deles tivesse contado uma piada vulgar durante seus encontros freqüentes. Jó é profundamente zeloso - espiritualmente sensível não só em relação à sua vida, mais do que se referia à coerência da vida de seus filhos. Homem de coração. Puro. Verdadeiro. Sacerdote fiel. Que homem!

A CENA MUDA
     Os versículos 1 a 5 estão cheios de boas notícias, bênçãos maravilhosas, integridade nos negócios, pureza de coração, fidelidade de vida. O homem é espiritualmente maduro, diligente no lar e respeitado em sua profissão.
     Mas, outra cena se abre para nós, a qual é desconhecida de Jó. Coisas semelhantes também ocorrem em nossas vidas. Quando não percebemos, Deus executa planos que nos surpreende e, ocasionalmente, nos choca. Ele permite que aconteçam coisas que não esperamos. Sem o conhecimento de Jó, algo ocorre no plano celestial.
     Presente entre os anjos encontra-se um intruso. Ele é Satanás, que acusa dia e noite o povo de Deus. O acusador aparece de repente entre os outros anjos.
     Ele tem personalidade e estava envolvido numa tarefa incessante de destruir o povo de Deus e opor-se ao plano divino. É este insidioso adversário que encontramos de pelo céu entre o grupo de servos angélicos fiéis.

UM PLANO INSIDIOSO SUGERIDO POR SATANÁS
     A partir do versículo 7 até o versículo 12, temos um diálogo muito interessante. Você não vai encontrá-lo em nenhum outro livro da bíblia. O Senhor Deus vê o intruso e fala com ele: "donde vens?".
     A resposta de Satanás é breve e parece atrevida: "de rodear a terra e passear por ela" (1.7).
     O Senhor então indaga: "observaste o meu servo Jó?" (1.8). Que o título magnífico Deus deu a Jó! "Meu Servo". Ele poderia ter sido considerado o "maior de todos os homens do oriente" (1.3), mas o fato maravilhoso sobre Jó é que era servo de Deus. Embora muito conhecido em toda parte, não era uma celebridade os olhos de Deus. Não havia orgulho no coração do homem. A variação de Deus é impressionante: "por que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mau" (1.8).
     Ao ouvir a palavra mal, a fonte do mal responde: "Porventura, Jó teme a Deus em vão? (1.9). Em nossas palavras: ”Olhe, Deus, admita o seu tratamento dele com luvas de pelica!" o acusador continua: "Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quando tem?" (1.10).
     Examinemos a que a personalidade do acusador. Sabemos que ele tem um intelecto por que conversa com Senhor. Vemos que Satanás tem emoções para mostrar antagonismo em relação à Jó. Possui também vontade porque pretende destruir Jó, na esperança de desacreditar Deus. A grande esperança de Satanás é arrasar Jó (1.11)
     É um plano astucioso, mas também injusto. Jó não merece que era a sugestão de maus-tratos. Ele certamente andou com Deus em seus anos adultos. É agora o melhor dos melhores, "o maior de todos os do oriente". Além de tudo, Jó é um servo de Deus. Mais nada disso impressiona Satanás. Suspeitas malignas investigam sua conspiração insidiosa: "Se quiser saber do que ele realmente a efeito, retire todo esse tratamento privilegiado e essa proteção total. remova dele o verniz do conforto e verá que imediatamente se voltará contra ele".
     Veja o bilhete de permissão que Deus entrega a Satanás (v.12).
     Satanás saio da presença do Senhor com um risinho sinistro. Lembre-se de que Jó nada sabia desse diálogo.

QUATRO PRINCÍPIOS QUE PERMANECEM VERDADEIROS ATÉ HOJE:

1. Encontramos um inimigo que não podemos ver, mas ele é real;.
2. Suportamos provações imerecidas, mas que são permitidas;
3. Há um plano que não compreenderemos, mais que é o melhor;
4. Sofremos conseqüências que não esperávamos, mas que são necessárias.

     Há muito mais na saga de Jó. Quanto mais a história se desenrola tanto mais você vai compreender que a vida não é só difícil, ela é injusta.
     O silêncio da voz de Deus faz você pensar se ele está mesmo longe. A ausência da presença de Deus fará você imaginar se ele sequer se importa. Ele está perto. Ele se importa.


Continuaremos com este estudo...


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Dependência de Deus

Em II Crônicas 20 lemos que os amonitas, inimigos do povo de Deus, se levantaram com afrontas e ameaças contra Judá. O rei Jeosafá nos dá uma lição de dependência de Deus.

1- Ao ser afrontado, ele pôs-se a buscar ao Senhor e chamou todos a fazerem o mesmo. Ele não se apoiou em suas próprias forças e estratégias. Ele sabia que só Deus poderia livrá-los. E a mobilização de todos foi maravilhosa! 

“Então Josafá teve medo, e pôs-se a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou para pedir Socorro ao Senhor; de todas as cidades de Judá vieram para buscarem ao Senhor”. Versos 3 e 4.

E : “Porque nós não temos força para resistirmos a esta grande multidão que vem contra nós, nem sabemos o que havemos de fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” Verso 12.

E: “E todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também os seus pequeninos, as suas mulheres, e os seus filhos” Verso 13.

2- É lindo ler as palavras da oração de Jeosafá. Ele começa exaltando ao Senhor. Creio que O louvamos porque Ele é digno, mas não é Deus quem precisa ser lembrado de quão maravilhoso Ele é. Quando O exaltamos com nossas palavras, nós é que somos fortalecidos em nossa fé, colocando nossos olhos não nas afrontas do inimigo, mas na grandeza do nosso Deus todo poderoso.

“Senhor, Deus de nossos pais, não és tu Deus no céu? E não és tu que governas sobre todos os reinos das nações? e na tua mão há poder e força, de modo que não há quem te possa resistir” Verso 6.

3- Jeosafá continua orando, recordando as promessas do Senhor. Outra vez, acredito que Deus não Se esquece do que nos falou, mas nós é que, ao proclamarmos Suas promessas, somos edificados para lutar por elas, esperar por elas, crer até que se cumpram e ficar firmes quando parecem estar sendo abaladas ou ameaçadas.

“…nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?” verso 7.

4- Jeosafá também recorda a aliança e a consagração de seu povo a Deus. Eles tinham um compromisso com Deus, e criam que Deus jamais os desampararia. Podemos crer que se andamos em Sua Presença, Ele também sera nosso Socorro bem presente na angústia.

“E habitaram nela, e nela edificaram um santuário ao teu nome, dizendo: Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti em nossa aflição, e tu nos ouvirás e livrarás” verso 8 e 9.

5- Gosto muito da parte em que o Espírito do Senhor vem e Se manifesta na congregação através da palavra profética. A resposta que Josafá e o povo precisavam veio da boca de Deus através de Jaaziel:

“e disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá. Assim vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, porque a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco” Versos 15, 16 e 17.

Uau! Que consolação! Que confiança! Podemos sair para a batalha firmados na Palavra específica e revelada do Senhor! Eu também tenho expectativa por ouvir Deus falando comigo em minhas lutas, através da Palavra profética. Amo quando isso acontece. Pode ser em um sermão, quando o pregador nem imagina, mas fala diretamente comigo. Uma pequena frase e me vale o culto inteiro! Ou mais lindo ainda, quando uma pessoa, também sem saber das circunstâncias, entrega uma mensagem do céu diretamente para o meu coração. Nesses dias de jejum, já recebi uma Palavra assim. Aliás, foi em Miami, na minha estadia preparada por Deus devido à perda do vôo, a situacão de enfermidade do Isaque. Hospedados na casa dos amigos Sara e Joshua, participamos de uma reunião de oração. Ali, sem saber, enquanto a Pra Martha orava por mim, uma frase que ela proclamou foi revelada para o meu coração. Minha volta ao Brasil será marcada por uma “unção sem limites”. Aliás, a mesma Palavra me foi entregue na reunião de despedida em minha casa em Dallas, quando irmãos e amigos oraram por nós. Uma irmã que eu não conhecia e que estava ali, veio e me disse: “Ana, não entendo, mas o Senhor me manda lhe dizer “Sem restrições”. Para mim, “Unção sem limites” e “Sem restrições” se tornaram promessas, respostas, e direcionamento nesse novo tempo de volta ao Brasil. Aleluia.

Apesar de haver riscos de decepções com falsas “palavras proféticas”, a Bíblia nos ensina a não desprezarmos as profecias (ITe 5:20). E podemos julgá-las, sabendo que Deus sempre falará através de alguém aquilo que nos consola, conforta e exorta, confirmando o que já tem falado em nosso próprio coração.

6- Sob a Palavra profética, Jeosafá saiu para a guerra, de maneira totalmente louca para a mente humana, natural e carnal. Mas ele sabia que só teria que ver o que o Senhor iria fazer. Somos testemunhas, ou seja, vemos o que Deus faz, e tudo é para a Sua glória. Já que não eram eles quem iriam derrotar os amonitas, as armas que usaram não foram espadas e lanças, mas o louvor!

“Tendo ele tomado conselho com o povo, designou os que haviam de cantar ao Senhor e louvá-lo vestidos de trajes santos, ao saírem diante do exército, e dizer: Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre. Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados”. Versos 22 e 23

Cantando! Tocando seus instrumentos! Dando graças ao Senhor e declarando que Sua bonade é eterna! Assim eles venceram! E hoje nós também podemos crer que, nas nossas batalhas, enquanto louvamos a Deus o Senhor desbarata nossos adversários! (Lembrando que “nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, poderes dominadores dos ares nas regiões celestes” Ef 6:12). Já imaginou que poder há quando, diante de uma afronta do inimigo abrimos a boca ou enchemos nosso coração com louvor? Imagine o poder liberado por uma mãe, uma dona de casa, na sua cozinha, louvando a Deus sobre as circunstâncias que ameaçam a vida espiritual de seus filhos, seu casamento, sua família? E o poder liberado pelo louvor de um jovem no trabalho, ou na escola, diante de tentações e ameaças do inimigo? Ah… se soubéssemos o poder que está disponível através de nossa adoração…

Por Ana Paula Valadão Bessa, via Blog dos Bessa.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O Que Eu Vi! - Novembro/16

Novembro também começa bem turbulento. Muito trabalho, Graças a Deus!!!

Somos responsáveis por tudo o que falamos. Às vezes, por um dia ruim, ou um dia sem vigiar, ou um dia em que nossa justiça própria se manifesta e ai nós precisamos de um freio e Deus é generosamente Bom em fazer isso, para evitarmos que cometamos erros maiores, ou nos arrependamos do que sai da nossa boca. Glória a Deus por Ele fazer isso! 

Deus disciplina seus filhos, assim como os nossos pais. Dói um pouco, sim, mas é para crescimento e amadurecimento. Em mim não é diferente! Está doendo, sim, mas sei que vai passar. Vigiar e orar, sempre, em todo momento e toda situação. E passar por tudo dando Glória a Deus.

As lutas continuam, e desta vez é com uma vizinha, que infelizmente não conhece a Jesus, e deixa ser usada pelo diabo para atrapalhar e/ou atormentar a vida de outras pessoas. Uma pessoa totalmente barraqueira e escandalosa. Mas eu creio que quando o Senhor quiser Ele vai mudar a vida dela, assim como faz com a minha todos os dias e também com de tantas pessoas que conheço. Em Romanos 2, está escrito que "tudo o que fazemos ou desejamos para o próximo isso acontecerá conosco". Peço a Deus para ter misericórdia dos meus pensamentos, pois nem sempre consigo ter pensamentos bons para com as pessoas como esta vizinha. Perdão Senhor!!! Deus é bom em todo tempo, em todo tempo Ele é Bom. Vou continuar orando por ela, pois sei que a Graça virá sobre a vida dela.

Comecei a fazer um trabalho manual, com material reciclado, para ajudar as crianças da minha célula. O Senhor levantou pessoas para ajudar e me capacitou a entregar com excelência todas as coisas.
Me descobri com este trabalho. Na verdade sempre fui muito boa com esses trabalhos, mas sempre arrumei empecilhos e ou preguiça para fazer, mas agora é diferente. Sinto que preciso fazer algo que realmente me dá prazer, e isso é uma dessas coisas que me acalmam.

Quanto ao coração... haaaa... "enganoso é o coração", mas está bem, firme nos propósitos do Senhor para a minha vida!!!

Notícias do Brasil... nossa tanta notícia ruim que nem quero lembrar. Pai matando filho por causa de uma lei (PEC). Filho bêbado passando por cima da mãe com o carro. Mãe violentando sua filha de 3 anos com um cano. Misericórdia. Volta logo Senhor!!!

E Donald Trump vence as eleições nos EUA. O número de cristãos foi decisivo para elegê-lo. Eles realmente fizeram a diferença nas urnas. Mas, fico me perguntando como será seu tempo como Presidente da maior super potência do mundo? Em algumas coisas eu discordo dele, como por exemplo a sua forma preconceituosa de falar sobre os negros, homossexuais e as mulheres. Jesus respeitou a todos, inclusive os citados acima, da mesma forma. Ele nunca os tratou com diferença ou discriminação. Duas coisas podem acontecer: Trump agir de forma diferente e com mais cautela ou se tornar o homem mais intratável do mundo. Não sei, só o Senhor sabe. Mas como está escrito na Bíblia o Senhor é quem levanta os governantes, conforme a Sua Vontade. Então, que Ela seja prevalecida para todo o sempre. Glória a Deus!!

Tragédia com o avião do Time da Chapecoense, quanta tristeza, quantos mortos. Que Deus console seus familiares.

E vamos para o último mês do ano de 2016. Que o Senhor nos guie e oriente!

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Os Crentes e a Maldição

Será que crente pode ser amaldiçoado?
Em Gálatas 3:6 diz: "Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça". Quando você crê que a Justiça é Cristo, nesta hora você entra para um grupo chamado "abençoados".
Verso 2: "Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?". Os que são das obras, justiça própria (da lei ou por merecimento), são amaldiçoados.

Como somos abençoados? Verso 9 diz: "De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão". Abraão foi muito abençoado. Um homem próspero, rico, amigo de Deus, profeta, saudável, teve vida longa. Sara tinha a benção de Deus, era formosa, sábia, teve boa velhice. Eles estavam debaixo do favor de Deus. É preciso provar este Favor. Deus abençoa os que são da fé, os que creem na Graça. 

Quando um crente resolve voltar aos padrões do Velho Testamento ele está buscando maldição. Em Tiago 2:10 diz: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos". Pois naquela época se alguém não cumprisse todos os mandamentos era amaldiçoado.

Nosso problema é que tem gente querendo se justificar diante de Deu, negociar, barganhar. Em Gálatas 3:13 diz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro". Não temos que aceitar maldição. O preço foi pago por Cristo. Não há condenação!

Em Deuteronômio 28 diz: "Onde eu colocar as minhas mãos, prosperará. Meus filhos serão abençoados, bendito será o fruto do meu ventre". Cristo me resgatou de todas as dívidas. Ele pagou o preço para me comprar como escravo, pois enxergou valor em mim. Fui resgatado da maldição da lei. O justo, (aos Olhos de Deus) viverá pela fé. Mesmo sabendo que não mereço o Senhor me chama e me ama.

Agir por fé, oposto de agir por obras, pela lei. Assim fizeram os cegos de Mateus 9:27 "Tem compaixão de nós, filho de Davi". Só ouviram falar que alguém chamado Jesus estava operando milagres. E eles gritavam sem se preocupar com quem estava perto. 

Como a mulher de Mateus 15:28: "Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã". Sua filha não estava presente, mas pela fé ela creu que o Senhor havia curado com sua palavra. 

Como o paralítico e seus amigos em Marcos 2:4-5: "E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados". Não mediram esforços para se aproximar de Jesus, pois queriam ver o milagre acontecer. 

Como a mulher do fluxo de sangue em Lucas 8:48: "E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz". Ela sabia que se tocasse na orla das Suas vestes estaria curada. Ela não teve medo de ser ridicularizada, acusada. Ela simplesmente foi e tocou. 

Ousadia, acreditar, perseverar! Peça a Deus Fé e Ele vos dará. Em Lucas 17:5: "Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé".

Deus está atrás de quem tem grande fé. "E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria." (Lucas 17:6). Não vá atrás de grandes pregadores.

**

No Novo Testamento só há uma maldição. Jesus amaldiçoou a figueira, Em Marcos 11:13-14 diz: E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti".

Mas por quê? O que chamou a atenção de Jesus foram as folhas da figueira. Poucos sabem mas as figueiras dão alguns figos fora da época certa da frutificação. Isso significa se que houver figos temporões a frutificação será boa. E quando Jesus viu a figueira de longe ela tinha uma folhagem linda e verde, então Ele sabia que ali haveriam figos temporões, mas quando chegou perto não encontrou nenhum. 

Em Gênesis, quando o homem e a mulher pecaram eles se cobriram com folhas da figueira, por serem grandes. Isso mostra a justiça própria. Eles estavam com vergonha Daquele que os criou. Quando você olha para a justiça própria, você volta para a lei, você volta para a figueira. Jesus amaldiçoou a justiça própria do homem.

Resumo da ministração do Pr. Aluízio Silva, no dia 30/10/2016, na Igreja Videira.

Ps. Para ouvir a ministração completa, adquira o CD com a Palavra nas Livrarias Videira

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A Mulher Inesquecível - 6° Segredo

Faz de seu designo um obsessão

Você só terá sucesso significativo se considerar seu objetivo uma obsessão. Os verdadeiros conquistadores organizam sua agenda com base no seu objetivo, focando naquilo que é importante. 
Seus melhores amigos são aqueles que celebram ao invés de tolerar o seu designo, o seu propósito? 

Você só será lembrado por aquilo que é a sua obsessão, aquilo que consomem sua mente e seu tempo, assim como Michael Jordan e Albert Einsten e tantos outros. Pode ser algo bom ou algo ruim.  Rute não buscou nada para o seu benefício próprio, realizações pessoais comuns para uma viúva, como se relacionar com outro homem após a morte do seu marido, sair com as amigas, nada disso. Ela estruturou sua vida em função do benefício e sobrevivência de Noemi, sua sogra. Ela nunca considerou outra opção, ela não voltaria para os seus parentes. Ela concentrou-se em ser propósito.

Josué 1:7 chamou isso de "não olhar para direita e nem para a esquerda", outros chamam em determinação. Tiago 1:8 diz que o "homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos".

A única coisa que faz com que as pessoas fracassam em seus propósitos, é a perda de foco. Foco é poder. Moisés, por exemplo, já em idade adulta, ele se recusou ser chamado de filho da filha de Faraó. Decidiu ser mau tratado junto com o povo de Deus, do que, por um pouco de tempo, tem o gosto do pecado, os tesouros do Egito, pois ele via a recompensa de Deus para a sua vida.

Não existe um plano B para a sua vida. Existe o plano do Criador para a sua vida. Não considere mais nada além disso. Foi isso que fez de Rute uma mulher inesquecível. Entenda qual o seu propósito e torne isso uma obsessão e você colherá os frutos.

Retirado do Livro "31 Segredos De Uma Mulher Inesquecível" do autor Mike Murdock.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O Amado

John Eagan, em seu livro: A travaler toward the dawn, está escrito:"O ponto principal do diário de John é que nós somos os maiores obstáculos para a nobreza de nossa alma — que é o significado da santidade. Nós nos julgamos servos indignos, e esse julgamento se torna uma autoprofecia. Supomos que Deus nem considera nos usar, mesmo um Deus capaz de realizar milagres usando apenas lama e saliva. Assim, nossa falsa humildade acorrenta um Deus que, por outro lado, é onipotente."

Eagan, um homem imperfeito, com fraquezas evidentes e defeitos de caráter, aprendeu que a transgressão é própria da condição humana, que devemos nos perdoar por não sermos amáveis, por sermos inconsistentes, incompetentes, irritáveis e gorduchos. Ele sabia que seus pecados não podiam afastá-lo de Deus. Todos eles foram redimidos pelo sangue de Cristo. Arrependido, levou o eu obscuro até a cruz e ousou viver como um homem perdoado. Na jornada de Eagan, ouvem-se ecos de Merton: "Deus está pedindo a mim, ao indigno, que esqueça a minha indignidade e a de meus irmãos, para ousar ir em frente no amor que redimiu e renovou a todos nós à semelhança de Deus. E então, ao final, rir das idéias despropositadas de 'merecimento'".

O eu comum é o eu incomum — o ninguém insignificante que treme no frio
do inverno e transpira no calor do verão, que acorda sem ter feito as pazes com o novo dia, que se senta diante de uma pilha de panquecas, que costura no trânsito, que faz barulho no porão, que faz compras no supermercado, que capina as folhas e as ajunta num monte, que faz amor e bolas de neve, que empina pipas e ouve o barulho da chuva bater no telhado.

Enquanto o impostor deriva sua identidade de conquistas passadas e da adulação dos outros, o eu verdadeiro sustenta sua identidade na amorosidade. Encontramos Deus nas coisas comuns da vida: não na busca da espiritualidade sublime ou do extraordinário, nem nas experiências místicas, mas simplesmente em estar presentes na vida.

Escrevendo para um intelectual e amigo íntimo, de Nova York, Henri Nouwen afirmou: "Tudo o que quero lhe dizer é 'Você é o amado' e tudo o que espero é que possa ouvir essas palavras como se ditas a você com toda a ternura e força que o amor pode compreender em si. Meu único desejo é fazer reverberar essas palavras em cada canto de seu ser: 'Você é o amado". Ancorado nessa realidade, o eu verdadeiro não precisa de trombetas com surdina para anunciar sua chegada nem de um palanque espalhafatoso para prender a atenção dos outros. Damos glória a Deus simplesmente por sermos nós mesmos.

Deus nos criou para estarmos unidos a ele: esse é o propósito original de nossa vida. Deus se define como amor (1Jo 4:16). Viver com a consciência de ser o amado é o eixo em torno do qual a vida cristã se desenrola. Ser o amado é nossa identidade, o centro de nossa existência. Não é apenas um pensamento arrogante, uma idéia inspiradora ou um nome entre tantos outros. É o nome pelo qual Deus nos conhece, e a forma pela qual se relaciona conosco.

Como Deus disse: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe" (Ap2:17).

Se eu preciso buscar uma identidade que não esteja em mim mesmo, o acúmulo de riqueza, poder e honra me fascina. Ou, então, posso encontrar meu centro de gravidade nos relacionamentos sociais. Ironicamente, a própria igreja pode afagar o impostor conferindo ou retendo honrarias, oferecendo o orgulho de uma posição baseada no desempenho e criando a ilusão de status pelo escalão e pela ordem de importância. Quando pertencer a um grupo de elite eclipsa o amor de Deus, quando tiro vida e significado de qualquer outra fonte diferente da minha condição de amado, estou morto espiritualmente. Quando Deus é relegado a segundo plano, atrás de quaisquer bugigangas ou ninharias, troquei a pérola de grande preço por fragmentos de vidro pintado.

"Quem sou eu?", perguntou Merton, e respondeu: "Sou aquele que é amado por Cristo". Isso é a base do eu verdadeiro. A condição indispensável para desenvolver e manter a consciência de que somos os amados é reservar tempo a sós com Deus. Na solitude, estamos em harmonia, sem a recusa, declarada nos murmúrios, de nossa indignidade, e mergulhamos no mistério do eu verdadeiro. Nosso anseio por saber quem somos de verdade — conhecer a origem de nosso descontentamento — nunca será satisfeito até confrontarmos e aceitarmos nossa solitude. Lá, descobrimos que a verdade sobre sermos os amados é realmente legítima. Nossa identidade repousa na ternura implacável de Deus por nós, revelada em Jesus Cristo.

Os milagres bastam para qualquer um de nós? Ou o trovejar do "Deus amou o mundo de tal maneira" foi tão abafado pelo rugido da retórica religiosa que ficamos surdos para a promessa de que Deus tem sentimentos ternos por nós?

O vocabulário do impostor é ab ndante em palavras infladas, coloridas e presunçosas. Será mera coincidência que inexiste no evangelho a linguagem vazia, tímida? Os evangelhos não contêm traços de palavras refugadas, de jargões ou de nonsense significativo. Desatrelado e indomado, o impostor freqüentemente ressoa como um híbrido de William Faulkner com os irmãos Marx. Suas fervorosas declarações e suntuosidade são uma profusão de meias verdades. Por ser o mestre dos disfarces, pode facilmente escorregar para a humildade fingida, o ouvinte atencioso, o espirituoso contador de histórias, o intelectual arrojado ou o cidadão do mundo. O falso eu controla-se, talentosamente, para não se abrir, evitando, escrupulosamente, qualquer revelação pessoal significativa.

O silêncio não é apenas ausência de barulho nem interrupção da comunicação com o mundo exterior, mas um processo de chegar à tranquilidade. A solitude silenciosa faz avançar gradual e constantemente o discurso verdadeiro. Não estou falado de isolamento físico; aqui, solitude significa estar a sós com o Único, conhecendo o Outro transcendente, e desenvolver a consciência de sua identidade como sendo o amado. É impossível conhecer uma pessoa intimamente sem gastar tempo juntos. O silêncio faz da solitude uma realidade. Já se disse: "Silêncio é a solitude em ação".

"Você nãose vê como realmente é por causa de toda a confusão e perturbação. Deixa de reconhecer a presença divina em sua vida, e a consciência de ser o amado lentamente desaparece." Leva tempo para a água se acalmar. Atingir a tranqüilidade interior exige espera. Qualquer tentativa de apressar o processo apenas agita, novamente, a água. Sentimentos de culpa podem surgir de imediato. O eu obscurecido insinua que você é egoísta, que está desperdiçando tempo e que está fugindo das responsabilidades com a família, a carreira, o ministério e a comunidade. Você mal pode se dar ao luxo de ficar à toa.

A experiência me ensinou que minha conexão com outros é melhor quando estou conectado ao que é essencial em mim. Quando permito que Deus me liberte da doentia dependência de pessoas, ouço mais atenciosamente, amo de forma mais desinteressada, e sou mais compassivo e brincalhão. Não me levo tão a sério, me conscientizar-se de que o sopro do Pai está sobre meu rosto e que meu semblante se ilumina com risos, em meio a uma aventura que desfruto integralmente.

"Gastar" tempo com Deus de forma consciente me capacita a falar e agir com mais força, perdoar em vez de alimentar a última ofensa ao meu ego ferido e agir com magnanimidade durante os momentos triviais da vida. Enche-me de força para que eu possa me perder de mim mesmo, pelo menos temporariamente, num contexto maior do que o pequeno quadro  representativo de meus medos e inseguranças; aquietar-me,  simplesmente, e saber que Deus é Deus.

Estar a sós com o Único nos leva a deixar o que John Henry Newman chamou de conhecimento racional ou nocional para abraçar o conhecimento real. O primeiro significa que conheço algo de forma distante e abstrata, que nunca invade minha consciência; o segundo significa que, embora possa não conhecêlo, ainda assim, ajo com base nisso.

Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. (...) Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, (...) os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida. (Isaías 43:1,4; 54:10)

A cada momento de nossa existência, Deus nos oferece essa boa nova. Infelizmente, muitos de nós continuamos a cultivar de tal modo a identidade artificial que a verdade libertadora de sermos os amados não consegue transpô-la. Dessa forma, nos tornamos carrancudos, temerosos e legalistas. Escondemos nossa trivialidade e chafurdamos na culpa. Sopramos e bufamos para impressionar Deus; brigamos para "ficar bem na foto"; debatemo-nos tentando nos consertar e vivemos o evangelho de uma forma tão sem graça que desmotivamos os denominados "cristãos" e os incrédulos a buscarem a verdade.

Frederick Buechner escreveu: "Arrependam-se e creiam no evangelho, diz Jesus. Mudem de atitude e creiam que a boa nova de que somos os amados é melhor do que aquilo que jamais ousamos imaginar. Crer nessa boa nova, viver a partir dela e para ela, apaixonar-se por ela é a mais alegre das alegrias deste mundo. Amém. Volte, Senhor Jesus."


(Retirado do livro "O impostor que vive em mim" de Brennan Manning - 3° Capítulo)

Para ler o resumo do 2° Capítulo, clique AQUI


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O Que Eu Vi! - Outubro/16

Outubro começou e junto com ele o Jejum da Igreja. Glória a Deus!!

Já no segundo dia as tribulações tentaram me atingir, mas o Senhor que é misericordioso me guardou e me livrou das armadilhas de satanás.
A primeira semana continuou difícil com muitas provações.

Na última semana meu pai foi internado com insuficiência cardíaca, e fiquei com ele quatro dias no hospital, mas para a Glória do Senhor correu tdo bem e ele está em casa se recuperando e aguardando o cardiologista para atender.

Mas apesar de todas essas coisas vi o Senhor me guardando e me orientando nas coisas que gostaria. Não percebi isso no instante em que aconteciam as tribulações, mas tentei ser firme para dar as respostas certas.

Junto com o Jejum aconteceu o Seminário de Louvor e Adoração para Crianças e Juvenis na Igreja e foi uma benção. Consegui levar os 7 membros da minha célula e eles gostaram muito, foram muito edificados. Glória a Deus

Após tudo isso, o saldo é positivo. O Senhor confirmou em meu coração que o que Ele quer é que confiemos nEle a cada dia, mais e mais. Dependamos dEle para todas as coisas. Nos silenciarmos para as coisas do mundo. Ter pensamentos bons em relação as pessoas. Deixar de opinar sobre um assunto ao qual não sabemos exatamente o que aconteceu, deixar o achismo de lado. E orar, orar sem sessar para que o Senhor revele a verdade dEle em todas as coisas.

Tenho praticado isso!!!

Com todas essas questões e mais trabalho do que o normal no serviço, não consegui postar muitas coisas como gostaria. O Senhor tem falado comigo em meio as tempestades e aflições.

Em relação as redes sociais, notícias e tudo mais, não tenho o que falar pois estive offline.

Apesar de, para muitos 2 meses ser pouco, em Deus podemos fazer grandes coisas até o final do Ano! Aproveite as oportunidades, elas não voltam. Aleluia.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

4 Motivos Para Não Participar do Halloween.

Aqui vamos explicar 4 motivos pelos quais nossos filhos não vão mais ao Halloween. Avalie se algum deles se encaixa para sua vida e repense essa data nas festas dos seus filhos:

O dia 31 de outubro é a primeira festa do calendário bruxo, é considerado pelos amantes da feitiçaria como um festival da morte. Se nós servimos um Deus que é vida, não devemos estimular nossos filhos a algo que exalta a morte.

Deus abomina tudo que é relacionado à bruxaria e é claro que Ele não vai ficar superanimado com nossos filhos vestidos de mago, bruxo ou de diabinho. Se nós queremos que nossos filhos sejam imagem e semelhança de Cristo, não preciso vesti-los de algo que lembra a morte.

Na "brincadeira" do Halloween, uma das etapas muito comum, principalmente nos EUA, se dá com as crianças visitando as casas, com roupas de terror, e ao chegar perguntam ao dono da casa: "Doces ou Travessuras?". A crença e que muitas pessoas acreditam é que se não houver a oferenda de doces aos monstros eles poderiam fazer alguma maldade ao dono da casa.

A festa comemorada hoje é uma festa para lembrar as trevas e nossos filhos servem a um Deus que venceu as trevas, e tudo que eles fizerem deve ser feito para glorificar a Jesus (1Cor 10:31)

Não esqueça que vivemos debaixo da lei da semeadura (Gl 6:7), o que nós semearmos iremos colher. Se deixamos nossos filhos, ainda pequenos, se envolverem nessas práticas, mesmo que eles ainda não entendam, como podemos proibi-los de um hábito de bruxaria na adolescência? Algo tão comum em tempos de Harry Potter?

Deus é um Deus de vida, e o Dia das Bruxas concentra-se na morte. A luz não tem nada em comum com as trevas (2 Cor 6:14).

Aí, você pode pensar: "Eles estão exagerando, não tem nada demais!"

Quero lhe dar dois caminhos:

Que tal você convidar seus filhos, os amigos deles, colocar fantasias sem ser diabólicas, talvez de princesas, reis, bombeiro, alguns super-heróis e pedir para eles irem de casa em casa, ao invés de pedir doces, eles darem doces? Para que com isso vocês possam ensiná-los sobre a GRAÇA (Ef 2:8-9), darem de graça, sem pedir nada em troca e no momento eles aproveitarem e falarem que quem deu de graça foi Jesus? Ele nos deu a vida, e a luz, da mesma forma que Ele deu esse amor de graça, eles estão ali espalhando AMOR.

Continue achando que não tem nada demais, e separe esse dia no seu ano, um dia para celebrar o mal, a escuridão, a feitiçaria, o medo, sem dúvida algo que não é o desejo de Deus. Mas se você acha que não tem nada demais, crie seu filho achando isso também.

A palavra de Deus diz lá em Dt 6:6-7, que devemos ensinar persistentemente a nossos filhos, quando estivermos sentados em casa, andando, quando formos deitar e ao nos levantar. O que isso quer dizer? Que devemos ensinar em todos os detalhes, em todos os momentos. Nós tomamos essa decisão, mas lembre o título do artigo: "4 Motivos porque os nossos filhos não vão ao Halloween", esses são motivos que os "nossos" filhos não devem ir, quantos aos seus... Aí já é uma decisão sua.

Servimos a um Deus que nos dá livre arbítrio, escolha sempre o que você acredita que agradará a Ele, e tenha uma família para sempre.

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Carta ao Impostor

No vigésimo e último dia da estadia de Brennan Manning, nas Rochosas do Colorado, ele escreveu esta carta:

"Bom dia, impostor. Certamente você se surpreende com o cumprimento cordial. Talvez esperasse um "olá, seu tonto", uma vez que lhe dei marteladas desde o primeiro dia deste retiro.

Deixe-me começar admitindo que tenho sido irracional, ingrato e desequilibrado ao avaliá-lo. (É claro que, você sabe que ao me dirigir a você, converso comigo. Você não é algo isolado, uma
entidade despersonalizada vivendo num asteroide, mas uma parte real de mim.)

Hoje, venho a você não com uma vara na mão, mas com um ramo de oliveira. Quando era pequenino e pela primeira vez percebi que ninguém me protegia, você interveio e mostrou onde me esconder. (Na Depressão dos anos 30, você se lembra, meus pais estavam fazendo o que podiam com o que tinham apenas para providenciar comida e abrigo.)

Naquele momento, você foi inestimável. Sem sua intervenção teria sido sobrepujado pelo terror e paralisado pelo medo. Você me defendeu e desempenhou um papel crucial e protetor em meu desenvolvimento. Obrigado.

Aos quatro anos, você me ensinou a construir uma cabana. Eu rastejava, disfarçadamente, da cabeceira até os pés da cama e puxava o lençol, a coberta e o travesseiro para cima de mim — acreditando que ninguém me encontraria. Eu me sentia seguro. Ainda me impressiono como funcionava bem. Minha mente tinha pensamentos felizes, espontaneamente sorria e começava a rir escondido. Construímos, juntos, aquela cabana porque o mundo em que habitávamos não era um lugar amistoso. No processo de construção, porém, você me ensinou a esconder de todos o eu verdadeiro e iniciou um processo vitalício de encobrimento, refreamento e retraimento. Seus recursos me capacitaram a sobreviver, mas, então, seu lado malévolo apareceu e você começou a mentir para mim. "Brennan", você sussurrava, "se insistir nessa bobagem de ser você mesmo, seus poucos e pacientes amigos vão dar no pé, deixando-o completamente sozinho. Guarde seus sentimentos, apague suas memórias, retenha suas opiniões e desenvolva habilidades sociais que lhe permitam encaixar-se em qualquer situação".

Dessa forma, começou o elaborado jogo de fingimento e engano. Por ter funcionado, não levantei nenhuma objeção. Com 0 passar dos anos, você e eu marcamos pontos usando uma variedade de recursos. Estávamos inflados e concluímos que o jogo deveria continuar.
Entretanto, você precisou de alguém que lhe colocasse as rédeas, que o encabrestasse. Eu não tinha percepção nem coragem para domá-lo, assim você continuou a fazer uma barulheira como Sherman cruzando Atlanta, reunindo forças ao longo do caminho. Seu apetite por atenção e afirmação se tornou insaciável. Nunca o confrontei em relação à mentira porque eu mesmo estava enganado.
No final das contas, meu amigo mimado, você é pobre e egoísta. Precisa de carinho, amor e um lugar seguro para habitar.

Neste último dia nas Rochosas, meu presente é levá-lo aonde, sem o saber, você tem ansiado estar: na presença de Jesus. Seus dias de causador de tumulto são passado. A partir de agora, diminua o ritmo, diminua bastante o ritmo. Na presença de Deus, percebo que você já começa a diminuir. Quer saber de uma coisa, rapazinho? Você é muito mais atraente desse jeito. Estou apelidando-o de "Pequerrucho". Naturalmente, você não vai, de repente, rodopiar e morrer. Sei que às vezes ficará enfadado e começará a encenar, mas, quanto mais tempo passar na presença de Jesus, mais acostumado ficará com a face dele e precisará de menos adulação, porque terá descoberto, por si mesmo, que ele é Suficiente. Em sua presença, você se deliciará com a descoberta do que significa viver pela graça, e não pelo desempenho.

Seu amigo,
Brennan

(Retirado do Livro "O Impostor Que Vive Em Mim", do autor Brennan Manning)

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Impostor

Como James Masterson escreveu em The search for the real self: "O falso eu desempenha seu papel ilusório, protegendo-nos ostensivamente —, mas o faz de um jeito programado para manter nosso medo de sermos abandonados, de perdermos o apoio, tornando-nos incapazes de enfrentar as coisas por nós mesmos, sendo incapazes de ficar sozinhos".

O impostor vive com medo!

Os impostores se preocupam com a aceitação e a aprovação. Por causa da sufocante necessidade de agradar outros, não conseguem dizer não com a mesma confiança que dizem sim. Por isso fazem das pessoas, dos projetos e das causas uma extensão de si mesmos, motivados não pelo comprometimento pessoal, mas pelo medo de não atingir as expectativas dos outros.

O falso eu nasce na infância, quando não somos amados, quando somos rejeitados ou abandonados. John Bradshaw define a co-dependência como uma doença "caracterizada pela perda da identidade. Ser co-dependente é estar destituído do contato com os próprios sentimentos, as necessidades e os desejos".

O impostor é o co-dependente clássico. Para alcançar aceitação e aprovação, o falso eu suprime, ou camufla, sentimentos, impossibilitando a honestidade emocional. Viver a partir do falso eu gera um desejo compulsivo de apresentar uma imagem perfeita para o público, de forma que todos nos admirem e ninguém nos conheça. A vida do impostor se transforma numa montanha russa de exultação e depressão.

O falso eu se vale de experiências externas para construir uma fonte pessoal de significado. A busca por dinheiro, poder, glamour, proezas sexuais, reconhecimento e status realça o mérito pessoal e cria a ilusão de sucesso. O impostor é o que ele faz.

O impostor nos predispõe a valorizar o que não tem importância, revestindo com falso brilho o que é minimamente substancial e nos desviando do que é real. O falso eu nos faz viver num mundo de ilusões. O impostor é um mentiroso.

Nosso falso eu, cega obstinadamente cada um de nós para a luz e a verdade do próprio vazio. Não conseguimos reconhecer a escuridão interior. Ao contrário, o impostor proclama a escuridão como a luz mais intensa, envernizando a verdade e distorcendo a realidade. Isso me traz à mente as palavras do apóstolo João: "Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1Jo 1:8; NVI)

Suplicando a aprovação negada na infância, o falso eu vacila, a cada dia, com a instabilidade de um apetite insaciável por afirmação. Com minha fachada de papelão intacta, entro numa sala lotada, precedido por uma trombeta com surdina: "Aqui estou eu", enquanto o eu verdadeiro, escondido com Cristo em Deus, exclama: "Ah, aí está você!". O impostor assemelha-se, evidentemente, ao efeito que o álcool representa para o alcoólatra. Ele é sagaz, desconcertante e poderoso. Ele é traiçoeiro.

O impostor está atento ao tamanho, à forma e à cor das ataduras que encobrem minha insignificância. O falso eu me convence a ficar preocupado com  o peso. Se me entupo com um pote de sorvete e a balança sinaliza a aflição na manhã seguinte, fico abatido. Um lindo dia de sol me acena, mas para o impostor, ensimesmado, a beleza está longe da rosa. Acho que Jesus sorri com estas vaidades menores (ver como estou na vitrine de uma loja enquanto finjo estar olhando para as mercadorias), mas elas forçam minha atenção para fora do Deus que habita em mim, e temporariamente me tiram a alegria do Espírito Santo. O falso eu, porém, racionaliza a preocupação com minha cintura e com a aparência geral, e sussurra: "Uma imagem gorda e desalinhada diminuirá a credibilidade de seu ministério". Sagaz.

Suspeito não estar sozinho nisso. A obsessão narcisista com o peso na América do Norte é uma estratégia formidável do impostor. Apesar do válido e importante fator saúde, a quantidade de energia e tempo devotados para adquirir e manter uma figura esbelta é desconcertante. Nenhum aperitivo é imprevisto, nenhuma mordiscada é espontânea, nenhuma caloria deixa de ser anotada, e nenhum morango passa sem que se preste contas. Cria-se a orientação profissional, livros e revistas são esquadrinhados, spas para o cuidado com a saúde são subsidiados e os méritos da dieta de proteínas são debatidos em cadeia nacional de televisão.

O que é o êxtase espiritual comparado com o requintado prazer de parecer com um modelo? Parafraseando o cardeal Wolsey: "Ah, se tivesse servido a Deus da mesma forma como cuidei da minha cintura!"

O impostor exige ser notado. O anseio que tem por elogios fortalece sua busca fútil pela satisfação carnal. Suas ataduras são sua identidade. A aparência é tudo. Ele faz malabarismos com esse quam videri (ser em vez de parecer ser), de forma que a "aparência de ser" se torne seu modus operandi.

"Cada um de nós está obscurecido por uma pessoa ilusória: o falso eu", observou Thomas Merton. Ele prosseguiu explicando: "Esse é o homem que eu mesmo quero ser, mas que não pode existir, porque Deus não sabe nada a seu respeito. Ser desconhecido de Deus é definitivamente privacidade demais. O falso e privativo eu é o que quer existir fora do alcance da vontade e do amor de Deus — além da realidade e da vida. Esse eu não passa de uma ilusão. Não somos muito bons em reconhecer ilusões, muito menos as que nos são mais queridas — aquelas com as quais nascemos e que nutrem as raízes do pecado. Para a maior parte das pessoas no mundo, não há nenhuma realidade subjetiva maior do que o falso eu que possuem, e vida de pecado".

A triste ironia é que o impostor não consegue experimentar intimidade em nenhum relacionamento. Seu narcisismo exclui os outros. Incapaz de ter intimidade consigo, além do alcance de seus sentimentos, intuições e percepções, o impostor é insensível ao humor, às necessidades e aos sonhos de outros. O compartilhamento recíproco é impossível. O impostor construiu a vida em torno das conquistas, do sucesso, do ativismo e de atividades autocentradas que trazem gratificação e elogio dos outros.

James Masterson, afirmou: "E da natureza do falso eu nos impedir de saber a verdade acerca de nós mesmos, de penetrar nas causas profundas de nossa infelicidade, de nos ver como realmente somos — vulneráveis, amedrontados, aterrorizados e incapazes de deixar que o eu verdadeiro venha à tona".

Por que o impostor se ajeita na vida de modo tão medíocre? Primeiro porque as memórias reprimidas da infância, que assentam o padrão de autoengano, são dolorosas demais para ser lembradas e, assim, permanecem cuidadosamente encobertas. Vozes tênues do passado agitam sentimentos vagos de correção irritada e abandono implícito.

O resumo de Masterson é apropriado: "O falso eu possui um radar defensivo altamente desenvolvido,
cujo propósito é evitar sentimentos de rejeição, embora sacrifique a necessidade de intimidade. O sistema é construído durante os primeiros anos de vida, quando é importante detectar o que pode causar a desaprovação materna".

A segunda razão pela qual o impostor se arruma com pouco na vida é a simples e velha covardia. Sendo pequeno, poderia justificadamente admitir uma culpa menor para evitar um castigo menor, afirmando que era impotente e indefeso. Mas, no outono da minha vida, fortalecido com tanto amor e afeição, e temperado com juramento eterno, devo dolorosamente reconhecer que ainda opero centralizado no medo.

Merton disse que uma vida devotada à sombra é uma vida de pecado. Tenho pecado em minha recusa covarde — por causa do medo da rejeição — de pensar, sentir, agir, reagir e viver o eu autêntico. Obviamente, o impostor "refuta, de maneira implacável, que a raiz do problema não é tão grave e deveria ser ignorada, que homens e mulheres 'maduros' não ficariam tão irritados por causa de algo tão trivial, que o equilíbrio deve ser mantido ainda que isso signifique colocar limites irracionais nas esperanças e nos sonhos pessoais, aceitando a vida em sua forma mediocrizada"

Nós nos recusamos a ser o eu verdadeiro até mesmo com Deus — e, então, nos perguntamos por que nos falta intimidade com ele. O desejo mais profundo de nosso coração é ter a união com Deus. Desde o primeiro momento de nossa existência, o anseio mais forte é cumprir o propósito original de nossa vida: "vê-lo mais claramente, amá-lo mais carinhosamente, segui-lo mais de perto". Somos criados para o Senhor, e nada menos nos satisfará de verdade.

C. S. Lewis pôde dizer que foi "surpreendido pela alegria", tomado por um desejo que fez "tudo o mais que já aconteceu... insignificante, se comparado". Nosso coração sempre estará inquieto até que descanse nele. Jeffrey D. Imhach, em The recovery of love, escreveu: "A oração é essencialmente a expressão do coração ansiando por amor. Não é tanto a lista de nossos pedidos, mas o respirar de nossos pedidos mais profundos, o estar unidos com Deus da forma mais completa possível".

Você já se sentiu frustrado na oração por uma resistência interna? Pelo terror existencial do silêncio, da solitude e por estar sozinho com Deus? Pela forma como você se arrasta para fora da cama no louvor matinal, movendo-se pesadamente para adorar com o torpor sacramental do doente terminal, suportar a oração de toda noite com resignação estóica, sabendo que "isso também passará"?
Cuidado com o impostor!
O falso eu é especializado em disfarces traiçoeiros. E a parte preguiçosa do eu, resistindo ao esforço, ao ascetismo e à disciplina que a intimidade com Deus requer. Ele inspira racionalizações como: "Meu trabalho é minha oração; estou muito ocupado; a oração deve ser espontânea, por isso só oro quando sou movido pelo Espírito". As desculpas esfarrapadas do falso eu, nos permitem manter o status quo.
O impostor tem pavor de ficar sozinho, sabe "que, se ficar quieto interna e externamente, descobrirá por si mesmo que não é nada. Será deixado sem nada, além da própria insignificância, e para o falso eu, que afirma ser tudo, tal descoberta seria a ruína.

Obviamente, o impostor se impacienta com a oração. Tem fome de coisas excitantes, suplica por experiências que alterem o humor. Fica deprimido quando é privado dos holofotes. O falso eu se frustra porque nunca ouve a voz de Deus. Não consegue, uma vez que Deus não vê ninguém ali. A oração é a morte de toda identidade que não procede de Deus. O falso eu foge do silêncio e da solicitude porque o lembram da morte.

Reconhecer com humildade que habito freqüentemente num mundo irreal, que banalizei meu relacionamento com Deus e que sou levado por vãs ambições, tudo isso é o primeiro golpe para desmantelar minha imagem cintilante. A honestidade e a disposição de tirar o encanto do falso eu dinamitam o alçapão do auto-engano.

A paz reside na aceitação da verdade. Qualquer faceta do eu obscurecido que nos recusamos a acolher torna-se o inimigo e nos força a atitudes defensivas.

À medida que encaramos nosso egoísmo e nossa estupidez, nos tornamos companheiros do impostor, aceitamos estar quebrados, empobrecidos e percebemos que, se não estivéssemos, seríamos Deus. A arte de ser gentis conosco nos leva a ser gentis com os outros, e é um pré-requisito natural para nossa presença com Deus em oração.

Detestar o impostor é, na verdade, detestar a si mesmo. O impostor e o eu constituem uma pessoa. O desrespeito ao impostor dá vazão à hostilidade, que se manifesta numa irritabilidade generalizada — uma irritação com as falhas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio autodirigido sempre resulta nalguma forma de comportamento autodestrutivo.

Aceitar a realidade de nossa pecaminosidade significa aceitar o eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este amparou o impostor dentro de si; aquele enfureceu-se contra o impostor. "O suicídio não acontece num impulso repentino. É um ato que foi ensaiado durante anos por um comportamento punitivo de padrões inconscientes".

Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a submetemos a Cristo, a paz nos envolve, quer a sintamos ou não. Com isso quero dizer que a paz que excede todo o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estivermos em Cristo, estaremos em paz, mesmo quando não sintamos paz alguma.

Com benevolência e compreensão da fraqueza humana, que somente Deus consegue mostrar, Jesus nos liberta da alienação e da autocondenação, e oferece a cada um de nós uma nova possibilidade. Ele é o Salvador que nos defende de nós mesmos. Sua Palavra é liberdade.

Jesus desvenda os verdadeiros sentimentos de Deus a nosso respeito. À medida que viramos as páginas dos evangelhos, descobrimos que as pessoas que Jesus encontra ali são você e eu. A compreensão e a compaixão que oferece a elas, também as oferece a você e a mim.

(Retirado do livro "O impostor que vive em mim" de Brennan Manning - 2° Capítulo)

Para ler o resumo do 1° Capítulo, clique AQUI


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A Mulher Inesquecível - 5° Segredo

Ela sabe a quem foi designada.

Tudo o que Deus criou foi para resolver um problema. Este é o proposito de qualquer criação. Todo inventor sabe disso.

Mecânicos resolvem problemas em automóveis. Contadores resolvem problemas com impostos. Advogados resolvem problemas com a lei. Mães resolvem problemas emocionais. Você foi criada para resolver algum tipo de problema enquanto está na terra. Você sempre é designada para um grupo de pessoas ou para uma pessoa específica. Moisés foi designado para os israelitas. Arão para Moisés. Você foi escolhida para possibilitar que alguém tenha sucesso em uma área da vida.

Rute sabia que havia sido designada especificamente para Noemi. Ela eliminou todas as outras opções, desfez o compromisso com as demais pessoas, abandonou a si mesma em busca da sobrevivência e do sucesso da sua sogra viúva.

O foco é muito importante. É o segredo por trás do poder. Você só terá sucesso com uma coisa que te consome. Essa foi a razão da causa de muitos lares desabarem. Algumas mulheres são mais entusiasmadas com o emprego, seu chefe, do que com o seu marido e seus filhos. Muitos maridos esqueceram de ser o sacerdote e protetor do seu lar e da sua esposa, consumidos pela busca do sucesso financeiro ou fama no ramo dos negócios.

Aguém foi designado a ter sucesso por sua causa. Quem será essa pessoa?

Você é do tipo de pessoa que vai ao trabalho só por causa do dinheiro no final do mês?

Seu designo não pode parecer muito atraente no início. Estou certo de que ajudar a viúva pobre não era uma aventura entusiasmante. Mesmo assim Rute sabia, a quem ela havia sido designada. O Senhor criou Arão para auxiliar Moisés, criou Davi para acabar com a tirania de Saul que estava levando Israel há um estado de total decadência, Ele criou José para ajudar no sucesso do Faraó e ajudar a sua família no período de fome. O sucesso de quem importa realmente pra você?

Você pode ser chamada para colocar óleo da cura no coração de uma esposa espancada, por exemplo. A injustiça pode levar você a abrir uma instituição para crianças que sofreram abusos. Seja para o que for, doe-se totalmente. Apenas quando você se ocupar com o sucesso de alguém alcançará o seu próprio sucesso.

A casa da sua mãe que ja está idosa, está precisando de uma boa arrumação? Quando você está designada a alguém tudo o que acontece com essa pessoa diz respeito a você.

Seu designo pode mudar. Por um bom período Noemí foi o designo de Rute, mas quando Boaz entrou em sua vida as coisas mudaram. Ela não abandonou Noemí, mas sua devoção a sua sogra foi um exemplo para Boaz de que a lealdade de Rute também seria assim com ele. Fique atenta para discernir quando o seu designo mudar.

Pare e ore neste momento. Peça a Deus para lhe mostras o seu designo.

Retirado do livro "31 Segredos da Mulher Inesquecível", do autor Mike Murdock.


A Graça e a Paz do Senhor Jesus.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Envelhecendo Com Sabedoria

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade:

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que já escrevi. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto  aqui vai a coluna mais uma vez:"

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, e pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Só quem te ama

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico (a) agora. Não espere pela velhice para vestir  roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras. 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. Perdoe sempre! Não carregue rancor.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é o que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos  nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.


Se praticarmos algumas delas já terá valido a pena!

A Graça e a Paz do Senhor Jesus.