Continuando com o Tema As Raízes do Engano...
A
vida de muitos
cristãos é completamente cheia de medos. Vivem atormentados com medo de Deus não ouvir
a sua oração. Todo o medo é proveniente da falta de conhecimento do quanta
somos
amados.
O amor é definido no Novo Testamento não como o nosso amor a Deus, mas O eu amor por nós.
Temos ouvido muitas pregações dizendo
que temos de
amar a Deus. Mas como podemos fazer isso? Se for apenas um mandamento jamais conseguiremos cumpri-lo.
Precisamos ter os olhos abertos para perceber que o
ponto central é o amor de Deus por nós, e não o nosso amor por Ele
[1Jo Ll.10]. Quando entendemos que somos amados, mais nós O amamos. O apostolo João era o discípulo a quem Jesus amava. Ele se identifica dessa forma no
seu evangelho.
Na ultima ceia, o Senhor disse
que um deles o trairia. Pedro representa aqueles que se apoiam em seu próprio
amor pelo Senhor e ele rapidamente disse:
"Por ti darei a própria vida" [Jo 13.37-38). João, porém, estava reclinado no peito do Senhor
e perguntou quem
era o traidor [Jo 13.23]. Somente João soube quem trairia a Jesus.
Aquele
que se gloriava no seu amor pelo Senhor pediu para aquele que se gloriava em ser amado pelo Senhor. São dois estilos de vida. Dois tipos de ministério. No fim,
João estava ao pé da cruz, mas Pedro negou a Jesus.
Não confiamos em nosso próprio amor pelo
Senhor, mas descansamos no seu amor por nós. O nosso próprio amor e lei, mas O seu amor e graça. Por isso, precisamos entender a diferença entre
a lei e a graça. A lei condena o melhor de nós, mas a graça perdoa o pior entre nós.
No
Monte Sinai, o Senhor mandou tirar as sandálias
dos pés porque aquele era um lugar santo. Mas,
na Parábola do Filho Pródigo, o pai mandou que
se colocassem as sandálias nos pés do filho que estava
perdido
e
foi achado.
Na
Parábola do Filho Pródigo, o pai nem mesmo cumpriu
a lei. Pela lei, ele deveria entregar o seu filho rebelde aos anciãos para
ser apedrejado. Mas, em vez disso, ele
correu e o abraçou e beijou [Dt 21.18-21].
Ele não quer nos condenar. Nós amamos simplesmente porque somos amados
[1Jo
Ll.17-19]. Precisamos nos alimentar do amor de Cristo
todos as dias para vencermos todo medo.
No Velho Testamento, quando alguém ia oferecer
uma oferta pacífica, normalmente era um cordeiro. Desse cordeiro, eram separados o peito e a coxa, que eram assados e dados ao sacerdote, o peito era movido diante do Senhor e simboliza o amor de Cristo.
A coxa é a parte mais forte, representa o poder de Cristo e deveria ser alçada diante de Deus.
Quando temos uma
oferta movida e outra levantada, temos a Imagem da cruz [Nm
18.11-12]. Esta é a nossa comida,
pois somos os sacerdotes do Novo Testamento e nos
alimentamos do peito, ou seja,
do
amor do
Senhor,
e também da sua coxa, que é o seu poder. Isso porque nos alimentamos de Cristo.
Vencemos o diabo quando descansamos e
sabemos que somos amados pelo Pai. No dia do batismo, o céu se abiu
para Jesus e o Pai declarou: "Este é meu Filho amado, em quem tenho
todo o meu prazer". Ate esse momento, Ele
não tinha feito coisa alguma, nenhum milagre, mas já era amado.
Assim como Ele,
nós não somos amados por que fizemos algo, mas unicamente porque somos filhos.
Logo em seguida, o Senhor é levado ao deserto para ser tentado pelo diabo. Nesse ponto, o inimigo diz:
"Se és Filho de Deus, manda que estas pedras
se transformem em pães".
Veja que ele não disse: "Se
você é um Filho amado da Deus, manda ..." Ele omitiu o amado porque sabe que, quando entendemos que somos amados,
a tentação perde
completamente o poder.
Você nunca saberá o quanto Deus o ama até entender o quanto o Pai ama a Cristo.
E quando você perceber o quanto Cristo é amado, mas ainda assim Deus Pai o entregou para ter você. Quando
entendemos quão somos amados, a fé pode fluir
livremente
(GI 5.6).
(Palavra ministrada no dia 14/05/16, pelo Pr. Aluízio Silva - Igreja Videira)
A Graça e a Paz do Senhor Jesus.
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